twitter




Conceito de Empresa

Uma empresa é um conjunto organizado de meios com vista a exercer uma actividade particular, pública, ou de economia mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com o objectivo de atender a alguma necessidade humana. O lucro, na visão moderna das empresas privadas, é consequência do processo produtivo e o retorno esperado pelos investidores. As empresas de titularidade do Poder Público têm a finalidade de obter rentabilidade social.

As empresas podem ser individuais ou colectivas, dependendo do número de sócios que as compõem.

(fonte: wikipédia)



Definição Jurídica de Empresa

Empresa: “Actividade organizada com carácter económico e profissional, constituída com o fim de produzir lucro. O titular da empresa poderá ser um comerciante em nome individual ou uma sociedade”. (Código Comercial)



Definição Técnica de Empresa

Empresa: Consiste numa sociedade organizada composta de meios humanos, técnicos e financeiros, reunidos tendo em vista a produção de bens e/ou serviços destinados à venda, satisfazendo as necessidades das comunidades onde se encontra inserida.


Da definição técnica apresentada, conclui-se que a empresa caracteriza-se principalmente por ser:

Ø Um organismo social;

Ø Um conjunto de meios;

Ø Um sistema de relações;

Ø Um centro de decisões.


Os principais elementos do meio envolvente transaccional são:

Clientes; Concorrentes; Fornecedores; Comunidade.


Temos também que ter em consideração que:

A empresa não é estática;

Existem várias formas de empresas;

As empresas podem dedicar-se a várias actividades;

Existem empresas de várias dimensões.


Em suma: vivemos numa “sociedade de organizações”.






EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS EMPRESAS


A história das empresas pode ser dividida em 6 fases:


1. Fase artesanal - Da antiguidade até 1780;

CARACTERÍSTICAS:

Regime de produção limitado a artesãos;

Mão-de-obra intensiva e não qualificada;

Direccionada a agricultura;

Comércio era de troca por troca.


2. Fase da industrialização

Revolução industrial (1780 – 1860);

CARACTERÍSTICAS:

Processo de industrialização ligado às máquinas;

O uso do carvão como nova fonte de energia e o ferro;

A empresa assume um papel relevante

no desenvolvimento da sociedade;

Utilização de novas máquinas: – máquina de fiar, tear;

máquina a vapor, locomotivas, etc.

Surgem os transportes a vapor e as primeiras

estradas de ferro.


3. Fase de desenvolvimento industrial -

Segunda e terceira revolução

industrial (1860 – 1914);

CARACTERÍSTICAS:

O ferro é substituído pelo aço e

o vapor pela electricidade e derivados de petróleo;

Desenvolvimento da maquinaria,

com o aparecimento do motor a explosão e eléctrico.

Deu-se o desenvolvimento do transporte e das

comunicações, encurtando as distâncias.

Nota-se um avanço tecnológico.

O Capitalismo industrial

cede lugar ao Capitalismo Financeiro.




4. Fase do gigantismo industrial -

Entre as duas grandes guerras mundiais

(1914 – 1945);

CARACTERÍSTICAS:

As empresas atingem enormes proporções;

Fase da grande depressão de 1929 e a crise mundial.

Operações de âmbito internacional e multinacional.

Surgem os navios sofisticados e de grande porte;

Grandes redes ferroviárias e auto-estradas.


5. Fase moderna - Conhecida como

pós-guerra (1945 – 1980);

CARACTERÍSTICAS:

Surpreendente desenvolvimento científico

e tecnológico das empresas;

Nítida separação entre os países desenvolvidos, os

subdesenvolvidos e os em desenvolvimento.

Plástico, alumínio, fibras sintéticas;

Novas formas de energia (nuclear e a solar);

Relação directa (empresa, consumo e publicidade).


6. Fase de incerteza - Após 1980

até os dias de hoje;

CARACTERÍSTICAS:

Crescente aparecimento de empresas multinacionais,

nacionais de grande porte, médio e

pequeno. Automação e computação. Incerteza e

imprevisibilidade do que irá acontecer.

Clima de turbulência. Ambiente externo complexo;

Escassez de recursos e dificuldade para colocar os

produtos no mercado;

Década de 80 - Economia fechada;

restrições a importações;

Década de 90- Economia aberta;

importação de tecnologia.

Tudo mudou. E a administração também.

Uma Terceira Revolução Industrial marca esta fase:

a revolução do computador, substituindo o cérebro

humano pela máquina electrónica.




ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

A tarefa da Administração é alcançar os objectivos propostos pela empresa por meio do planeamento, organização, direcção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objectivos.


TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO


TAREFAS – ESTRUTURA – PESSOAS - AMBIENTE - TECNOLOGIA

O fenómeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração e alcançou rápidas e profundas mudanças económicas, sociais e políticas, foi a REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.

A revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor por James Watt, em 1776. A aplicação da máquina a vapor no processo de produção desenvolveu a industrialização, que se estendeu rapidamente a toda Europa e aos Estados Unidos.

A revolução Industrial desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A segunda fase de 1860 a 1914.

A revolução da electricidade e derivados de petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria-prima e a moderna administração surgiu em resposta as duas consequências provocadas pela Revolução Industrial:
a) Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração cientifica.
b) Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado.


As teorias administrativas nascem com TAYLOR que deu ênfase nas tarefas em 1903. Conhecido como o precursor da TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, Taylor preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus objectivos, a máxima produção com o mínimo de custo seguindo os princípios da selecção científica do trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência.

Propostas básicas de TAYLOR, as 5 funções essenciais da GERÊNCIA ADMINISTRATIVA:

1-Planear - Estabelece os objectivos da empresa, especificando a forma como estes vão ser alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de acções para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base directora à operacionalização das outras funções.

2-Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe-se que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objectivos definidos.

3-Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planeamento estabelecido.

4-Controlar-Estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das actividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.

5-Coordenar - A implantação de qualquer planeamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.

Num segundo momento surge a ênfase na estrutura com as ideias da Teoria Clássica de FAYOL e a Teoria Burocrática de WEBER.

FAYOL relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de TAYLOR, são eles:

1-Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.

2-Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.

3-Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.

4-Unidade de direcção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de actividades com os mesmos objectivos.

5-Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.

6-Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.

7-Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.

8-Centralização - As actividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.

9-Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.

10-Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.

11-Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa.

12-Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.

13-Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.

14-Espírito de corpo - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.

Paralelamente entre a ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA, de TAYLOR e a ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA de FAYOL conclui-se que:

Enquanto Taylor estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção, Fayol estudava a empresa privilegiando as tarefas da organização. A ênfase dada por TAYLOR era sobre a adopção de métodos racionais e padronizados e máxima divisão de tarefas, enquanto FAYOL enfatizava a estrutura formal da empresa e a adopção de princípios administrativos pelos altos escalões.

Mais tarde…

Aparece a reacção humanística com a ênfase nas pessoas - Teoria das Relações Humanas, Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional.

A ênfase no ambiente surge com a Teoria dos Sistemas e a Teoria das Contingências, sendo que esta última passou a enfatizar a tecnologia.

Na história da evolução da ADMINISTRAÇÃO não podemos esquecer uma contribuição muito importante que foi a de ELTON GEROGE MAYO, criador da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS, desenvolvida a partir de 1940 nos USA e mais recentemente com novas ideias com o nome de TEORIA DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL.
Foi basicamente o movimento de reacção e oposição a TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA, com ênfase concentrada nas PESSOAS.

Em 1932, quando essa experiência foi suspensa já estavam definidos os princípios básicos da Escola de RELAÇÕES HUMANAS, como: nível de produção como resultado da integração social, o comportamento social do empregado, a formação de grupos informais, as relações interpessoais, a importância do conteúdo do cargo e a ênfase nos aspectos emocionais.

A partir de 1950 foi desenvolvida a TEORIA ESTRUTURALISTA, preocupando-se em integrar todas as Teorias das escolas acima, que teve inicio com a TEORIA DA BUROCRACIA DE MAX WEBER, que se baseia na racionalidade, na adequação dos meios aos objectivos, para que se tenha o máximo de eficiência.

TEORIA DE SISTEMAS, desenvolvida a partir de 1970, passou a abordar a empresa como um sistema aberto em contínua interacção com o meio ambiente que o envolve, e a TEORIA DA CONTINGÊNCIA, desenvolvida no final da década de 1970. Para essa teoria a empresa e sua administração são variáveis dependentes do que ocorre no ambiente externo, à medida que o meio ambiente muda, também ocorre mudanças da empresa e na sua administração. O chamado Factor externo.

Conclui-se que:

Os princípios fundamentais das teorias de TAYLOR, FAYOL, MAYO e WEBER foram e serão sempre os pilares da evolução e desenvolvimento da ciência da ADMINISTRAÇÃO.

A Administração envolve, não só as empresas como também as pessoas que fazem parte delas, as relações internas entre funcionários, as relações externas e as influências que o ambiente e a globalização exercem sobre elas.







Classificação das empresas
Critério dos sectores de actividade
Critério da dimensão das empresas




Formas Jurídicas das Empresas

(clicar na imagem)


Ver Link - CARACTERÍSTICAS DOS DIFERENTES TIPOS DE EMPRESAS




ABRIR UMA EMPRESA!!!

Acordar às 5h da manhã e continuar até às 10h da noite, sem horário para almoço! Sim, trabalhar aos fins de semana! Sim, por vezes, perguntar porque fui abrir a tal empresa! Não, ele não sabe a solução!

Com certeza, já viu alguém em situação semelhante. Por mais que imaginemos os donos de empresas como empreendedores, na vida real não é bem assim.

É o que conta Michel Gerber, autor do livro “O Mito do Empreendedor” . As estatísticas comprovam: a maioria das empresas fecha as portas antes de completar o primeiro aniversário. Porquê?! É o tal mito do empreendedor. Mito porque a maioria daqueles que abrem uma empresa são técnicos e não empreendedores. Isso mesmo, técnicos.

Exemplo: O João é um óptimo programador de computadores, um dia, resolveu abrir uma empresa de software. A Maria cozinha que é uma beleza, quem não gosta da comida da Maria…, um dia “pôs na ideia” e abriu um restaurante. E aqui começa a mais importante lição: ser muito bom numa actividade não significa que vai ser muito bom a gerir um negócio. O facto de o João ser um brilhante programador não significa que ele vai criar uma empresa de software de sucesso.

Uma empresa precisa de três personagens para crescer. O primeiro é o empreendedor, aquele que vive no futuro, determina o rumo da empresa e exerce a liderança. Outro é ogerente, aquele que é pragmático, planeia e torna as coisas previsíveis. Por fim, vem otécnico, que é importante também, é o executor. Qualquer empresa precisa ter os três personagens para obter sucesso e mesmo que o João seja o único funcionário da empresa, ele terá que administrar o tempo para saber actuar dentro destes três personagens.

E a Maria? Primeiro, a boa notícia: o restaurante cresceu, ela até contratou dois funcionários, um é garçom e o outro, cozinheiro. É Cozinheiro, mas faz de tudo um pouco, sabem como é… A má notícia é que nem sempre a comida sai tão boa quanto a da Maria, o atendimento… o atendimento é outro problema, pedidos trocados e demoram para servir… O facto, é que alguns clientes reclamam e já não acham a comida do restaurante tão boa …

Solução: O primeiro passo é descrever qual é o “objectivo básico”. Porque é que o João e a Maria criaram duas empresas? A quem eles querem ajudar? Este “objectivo básico” pode ser também chamado de missão.


O
segundo é estabelecer o organograma da empresa. Mesmo que seja uma empresa bem pequena é importante definir quem faz o quê. Uma mesma pessoa pode exercer mais que uma função. O João, por exemplo, está em todas as posições do organograma, mas é importante que ele tenha bem claro que exerce as funções nas áreas de marketing, finanças, na gerência ou até mesmo na limpeza.

Por fim, todos as actividades devem ter sido pensadas e oficializadas por escrito. Um negócio deve ser previsível. Para facilitar a hierarquia das actividades, deve-se ter em conta a importância de um organograma bem definido. A Maria poderia criar um Manual de Procedimentos do sector de atendimento ao cliente. Neste manual, estaria explicado como o garçom deveria conduzir as suas actividades. Seguindo o manual, já pensado da melhor forma pela Maria, independente do garçom que lá esteja, o atendimento será sempre o mesmo.

Pense no exemplo McDonald´s, criando procedimentos bem definidos, funcionários bons, seguindo o manual, vão conseguir prestar um serviço formidável.





Estruturas Organizacionais


Ver o link no Scribd

Ver link em PDF


Modelo Organizacional - Wikipédia

Departamentalização - Wikipédia


Em sentido geral organização é o modo como se organiza um sistema. É a forma escolhida para arranjar, dispor ou classificar objectos, documentos e informações. Em Administração, organização tem dois sentidos:

  • Combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos colectivos. Exemplo: empresas, associações, órgãos do governo, ou seja, qualquer entidade pública ou privada. As organizações são compostas de estrutura física, tecnológica e pessoas.
  • Modo como foi estruturado, dividido e sequenciado o trabalho.

Segundo Montana (2003, p. 170) organizar é o processo de reunir recursos físicos e humanos essenciais à consecução dos objectivos de uma empresa.

A estrutura de uma organização é representada através do seu organograma.

Segundo Maximiano (1992) uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos colectivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objectivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos exemplos de organizações.

Segundo Robbins (1990), a organização é "uma entidade social conscientemente coordenada, com uma fronteira relativamente identificável, que funciona numa base relativamente contínua para alcançar um objectivo ou objectivos comuns". Uma organização é constituída por pessoas – para que ela mude, também as pessoas têm que mudar. No entanto, o ser humano é único e, como tal, cria o seu próprio pensamento individual, quer por antecipação, quer por reacção. A forma como estes pensamentos e correspondentes acções se reflectem no contexto organizacional poderá ganhar uma dimensão tal, que torna a reacção do sistema imprevisível.[1]

Uma organização é formada pela soma de pessoas, máquinas e outros equipamentos, recursos financeiros e outros. A organização então é o resultado da combinação de todos estes elementos orientados a um objectivo comum.

Organizar compreende atribuir responsabilidades às pessoas e actividades aos órgãos (unidades administrativas). A forma de organizar estes órgãos chama-se de departamentalização.

Do grego "organon", organização significa instrumento, utensílio. De acordo Bilhim (2006) "a organização é uma entidade social, conscientemente coordenada, gozando de fronteiras delimitadas que funcionam numa base relativamente contínua, tendo em vista a realização de objectivos comuns". Sobrevivência e crescimento (metas e objectivos) é o que a maioria ambiciona. Objectivos que exigem grupos de duas ou mais pessoas, que estabelecem entre eles relações de cooperação, acções formalmente coordenadas e funções diferenciadas, hierarquicamente hierárquica.

(Fonte Wikipédia)


Segundo Lacombe (2003, p.103), o organograma é a representação gráfica da estrutura organizacional que mostra seus órgãos, níveis hierárquicos e as principais relações formais entre eles.



Exemplos de Organogramas:

Posicionamento do Secretariado na estrutura de uma Empresa.


(Clicar na imagem)





(Clicar na imagem)




Estrutura Organizacional

Funções da Empresa

Numa empresa distingue-se 6 funções:


Função de produção – a produção é definida como um processo pelo qual as matérias-primas são transformadas em produtos, que vão satisfazer as necessidades da sociedade/ consumidores. É a função principal dentro de uma organização.

Características, técnicas, tipo de material usado, desempenho, utilidade, forma... Esse conhecimento é o know-how da produção. Ao determinar a capacidade de produção devemos considerar o tempo de operação da fábrica, a relação unidades/horas, o volume de vendas esperado e a capacidade de produção de cada equipamento.


O Departamento de Controle de Produção é o sector preocupado com os controles de qualidade do produto, da matéria-prima, dos custos na produção, programação e coordenação da produção. Como a função de produção é uma das actividades principais na organização, deverá estar em contínua ligação ao presidente da empresa, para que as decisões sejam tomadas com rapidez.


Função comercial (marketing) – determina as necessidades e desejos do consumidor e produz bens que satisfaçam essas necessidades. Dentro das suas actividades existe o merchandising (propaganda). A área de marketing é responsável por trazer novos clientes e manter os antigos.Os meios de divulgação são: Internet, jornais, revistas especializadas, outdoors, faixa nas ruas, anúncios em autocarros, propaganda em rádio/TV. Deve também preocupar-se com oatendimento, que se inicia na recepção da empresa ou no telefone. No atendimento usa-se o bom senso, linguagem clara, olhos nos olhos do cliente, escutando-o, não o interrompendo e não dizendo que o cliente está errado. Os principais tipos de cliente são: o tipo preço, o tipo calado, o tipo arrogante, o tipo intelectual, o tipo apressado e o tipo velho conhecido. Cada um deve ser tratado de uma maneira diferente.


Função de Pessoal - Recursos Humanos (RH) – faz a análise do trabalho, com os seguintes objectivos: eliminação de falhas, aprendizagem e estágio dos funcionários/ colaboradores e especialização das funções. A avaliação do desempenho, ou seja, adequação do indivíduo às tarefas/ funções designadas, promoções, incentivo salarial ao bom desempenho, melhoria das relações humanas, auto-aperfeiçoamento do empregado. O RH também tem a função de selecção e recrutamento de novos funcionários e designação das respectivas actividades.


Função financeira (contabilidade) – tem como objectivo básico a obtenção de lucro para manter o negócio em funcionamento. A contabilidade tem como função o controle do património e as informações sobre a sua composição e variáveis. Inclui relatórios à administração, aos proprietários e directores, aos credores e fornecedores, aos bancos e financeiras, ao governo (tributos) e aos investidores. No cálculo dos custos e orçamentos, deve-se levar em conta gastos como: instalações; aluguer; despesa com água, luz, telefone; material de oficina; material de escritório; impostos; componentes(materiais); encargos sociais e mão-de-obra; custos de distribuição (propaganda, telefone, combustível, promoções, correio...). A função contabilidade também deve administrar o controle do património e as informações sobre sua composição e variações para informar terceiros, que têm interesses vinculados ao património, como: 1 – proprietários e directores que, por meio de relatórios, podem verificar se a actividade da empresa está a alcançar os objectivos desejados; 2 – os credores e fornecedores. São grupos que têm interesse em conhecer a empresa, a fim de avaliar a sua capacidade de saldar no vencimento os compromissos assumidos; 3 – os bancos e as financeiras. São grupos que têm grande interesse em conhecer empresa para, através dos balanços e demonstrativos, avaliar a sua capacidade de liquidez em saldar os seus compromissos no vencimento; 4 – o governo que, necessita de informações sobre as actividades para exercer o seu poder de tributo (cobrança de impostos); 5 – os investidores que, precisam saber como estão sendo desenvolvidas as operações da empresa, a fim de que possam decidir a respeito de uma futura compra ou venda de acções.


Função administrativa – administra os serviços de compras, stocks e controles. Deve ser informatizada, com a elaboração de vários relatórios de controle, incluindo entrada/saída de produtos, análise financeira, receita, despesa, património... Na administração de uma empresa, o planeamento organizacional é fundamental para alcançar o sucesso empresarial. É projectado a médio prazo e tem como decisões principais: 1 – estruturar os recursos da empresa para proporcionar melhor desempenho; 2 – organizar, adquirir e desenvolver os recursos; 3 – estruturar o fluxo de informações, de autoridade e responsabilidade; 4 – adquirir e desenvolver recursos financeiros, humanos e materiais. Os procedimentos básicos a serem adoptados; os produtos ou resultados finais esperados; os prazos estabelecidos; os responsáveis pela sua execução e implantação. Numa empresa, o controle é a função administrativa de restringir e regular vários factores. Isto equivale a verificar que cada pessoa faz a coisa certa, no tempo certo, no lugar certo e com os recursos certos.


Função executiva – deve traduzir os planos dos superiores em planos e ordens imediatos, emitir ordens específicas, supervisionar e motivar os funcionários. Divide-se em directores e gerentes de departamentos.


Departamentos – são unidades necessárias ao dia-à-dia operacional da organização, cuja função é importante para a eficiência. Ex: departamento de contabilidade, departamento de engenharia, sector de compras.


(clicar na imagem)



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Postagens e Comentários

Este blog tem: postagens e comentários

Mensagens mais lidas.